Para que todos os vinhos que recebem o selo da CVRPS sejam efetivamente certificados como produtos de origem reconhecida, seguimos um criterioso e exigente processo de controlo da origem dos vinhos com D.O. Setúbal, D.O. Palmela e I.G. Península de Setúbal.

O processo de controlo dos vinhos começa na vinha. Os viticultores inscrevem voluntariamente as suas vinhas como podendo estar aptas a produzir vinhos com as D.O. Setúbal (Moscatel de Setúbal e Moscatel Roxo de Setúbal) e D.O. Palmela, assim como a I.G. Península de Setúbal. Após uma vistoria que analisará, entre outros aspetos, as castas, os solos e determinados atributos da parcela de vinha, a mesma será considerada inscrita.

Em seguida, para poderem comercializar o vinho, os agentes económicos deverão inscrever-se no Instituto da Vinha e do Vinho e na CVRPS, entregar uma planta dos depósitos das amostras, das restantes instalações de produção e armazenagem de vinho.

A CVRPS semanalmente recolhe as amostras que são propostas à certificação e que serão depois submetidas à nossa exigente Câmara de Provadores para a prova sensorial e também enviadas a um laboratório de análises físico-químicas (acreditado) para que se comprove se o vinho tem todos os parâmetros legais dentro dos limites gerais estabelecidos para os vinhos e para as Denominações de Origem e Indicação Geográfica da Região.

Em paralelo, os agentes económicos – produtores ou comerciantes – deverão providenciar os pedidos de apreciação de rotulagem, numeração e requisição de selos , liquidar as devidas taxas e aguardar a entrega dos selos.

Se o vinho produzido for aprovado em todas as etapas, receberá a designação correspondente e poderá ser engarrafado tendo aplicado na sua embalagem o selo de certificação da CVRPS.